R E F L I T A:


Mande suas críticas e sugestões: sbritom@hotmail.com


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Por uma educação mais efetiva e interessante


Em recente entrevista ao jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro, fui questionado quanto a vários aspectos relativos ao funcionamento, a estrutura, a metodologia e ao futuro das escolas e da educação no Brasil. A matéria fazia parte de uma pesquisa realizada pelo jornal juntamente a estudantes das redes de ensino daquele estado e tinha como objetivo verificar o que acontece nas escolas hoje - quanto a seu funcionamento, operacionalização, bases, recursos e projetos - e quais seriam, na opinião de quem está estudando, prováveis soluções para o marasmo e a mesmice que imperam na educação nacional. No Editorial dessa semana reproduzo os tópicos abordados na entrevista, conduzida pela jornalista Ediane Merola. Seguem abaixo as questões e as respostas completas dadas ao jornal “O Globo”.


1- O presidente da União dos Estudantes Secundaristas disse que a sala de aula não é atraente para o aluno. Você concorda com isso?
Concordo. Acho que a sala de aula é um espaço que realmente isolou-se do mundo e que, com isso, abafou qualquer possibilidade de arejamento das idéias entre os articuladores da ação na escola, tanto os gestores quanto os educadores. Tentamos nos dias de hoje reverter esse processo, mas as tentativas que impetramos carecem de maior profundidade, estudos e aperfeiçoamento. Queremos de forma muito imediata resolver as questões e, por conta disso, procuramos fórmulas mágicas que solucionem nossos problemas, entre os quais o principal é a sala de aula Monótona, cansativa, dissociada da realidade. É extremamente comum entre os professores a adoção de teorias e autores durante algum tempo como "gurus" de um novo procedimento acadêmico, renovador e arejado sem que, em muitos casos (na maioria), tenha-se feito um estudo qualificado desse autor, escola pedagógica, metodologia,... Veja Paulo Freire, por exemplo, um dos maiores educadores brasileiros, com contribuições fantásticas para a educação mundial e brasileira, é um desconhecido dos professores (não enquanto Nome, personalidade, realizador, mas no tocante a sua obra...).

MEC propõe alterações para tornar a escola mais atraente

Os dados chocam: metade dos jovens de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio, informa reportagem de Fabiana Rewald, publicada na Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL). Parte desse contingente estuda, com atraso, no ensino fundamental. Mas outra parte, a face mais preocupante dessa estatística, deixou os bancos escolares para trás.

"[Os alunos] encontram um ensino [médio] organizado em torno de um número muito grande de disciplinas, sobrecarregadas de conteúdos mais voltados para vestibulares, muitos deles sem significado para suas vidas", diz Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.



O CNE discute atualmente uma atualização das diretrizes curriculares do ensino médio. Um dos programas que tem servido de base para a discussão é o Ensino Médio Inovador, criado e financiado pelo Ministério da Educação e já implementado em 357 escolas do país em 2010 --São Paulo não participa, mas estuda entrar.

O programa se baseia em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola cria seu plano de ação pedagógica, que pode eleger um desses eixos como principal ou misturá-los, em atividades complementares, que podem acontecer até fora da sala de aula.

Para isso, a carga horária passa das 2.400 horas anuais obrigatórias para 3.000. Outros focos são leitura, artes e atividades em laboratórios, além da dedicação integral dos professores.

O governo do Rio já planeja estender o modelo para mais escolas em 2013. Hoje, 16 participam. Antonio Paiva Neto, subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, cita como exemplo uma escola que integrou todos os conteúdos dados em aula ao mundo do trabalho.

"O programa acaba mexendo com a prática pedagógica do professor e o aluno começa a questionar. Ele vê que é possível que aquela disciplina seja ministrada de uma outra forma", diz Letícia Ramos, coordenadora do programa em Pernambuco.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/881332-mec-propoe-alteracoes-para-tornar-a-escola-mais-atraente.shtml

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Nova postagem em recurso

Acabei de postar em recursos, como fazer uma boneca de fuxico de tecido e chaveiro. Vale a pena conferir.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Seed promete contratar pelo menos três mil professores efetivos

A expectativa da Secretaria de Educação é que os professores estejam em sala de aula até o fim de maio; de forma gradativa, eles vão substituir contratações feitas através do PSS


A Secretaria de Estado da Educação (Seed) está organizando o cronograma de contratação de professores efetivos, que foram aprovados em concurso público em 2007 e aguardam a chamada para assumir as vagas. De acordo com a superintendente da Seed, Meroujy Cavet, até o final de fevereiro, o cronograma deve ser divulgado. “Estamos esperando a confirmação de quando poderão ser realizados os exames médicos e depois disso as datas serão informadas”, explica.


Segundo ela, inicialmente serão chamados três mil professores, que devem, gradativamente, ocupar as vagas que foram preenchidas por servidores que fizeram o Processo Seletivo Simplificado (PSS).

“Isso não significa que o PSS vai acabar. Mas ele será utilizado para situações emergenciais, como licenças-maternidade ou afastamento por doença. A regra deve ser professores efetivos”, defende.

A Seed não tem uma estimativa de quantas vagas efetivas poderão ser preenchidas pelos cerca de 65 mil professores que foram aprovados e possuem chance de ser solicitados. “A princípio serão contratados para três mil vagas, mas este número vai aumentar até o final do ano”, comenta Meroujy.

fonte: Gazeta Maringá

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Governo do Paraná e Ministério Público lançam campanha pela Educação

Autor: Da Redação/AEN/MP

Meta é mobilizar a sociedade para a identificação de crianças e adolescentes que não estão matriculados

O vice-governador do Paraná e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, e o procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, receberamm a imprensa em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (14,) para lançar oficialmente a campanha que pretende identificar e matricular todas as crianças e adolescentes que estão fora da escola.

A entrevista aconteceu no Auditório do Ministério Público do Paraná, no Centro Cívico, à Rua Marechal Hermes, 751 , em Curitiba.

Com o slogan “Criança e adolescente na escola: essa lição é para todos!”, a campanha pretende mobilizar a sociedade para a identificação de crianças e adolescentes em idade escolar que não estão matriculados e/ou frequentando o ensino regular.

Entre os dias 14 de fevereiro e 14 de março, os pais ou responsáveis pelo estudante devem procurar a escola estadual mais próxima de sua casa para fazer o cadastramento.

Sequência de vídeos da professora Elvira Souza Lima

Elvira Souza Lima é pesquisadora em desenvolvimento humano, com formação em neurociências, psicologia, antropologia e música. Trabalha com pesquisa aplicada às áreas de educação, mídia e cultura. Tem várias publicações, entre elas "A criança pequena e suas linguagens", "Quando a criança não aprende a ler e a escrever", "Práticas culturais e aprendizagem", "Brincar para quê?" e "Conhecendo o adolescente". elvirasouzalima@gmail.com www.elvirasouzalima.net copyright(C) Elvira Souza Lima, 2011





sábado, 12 de fevereiro de 2011

Resenha do livro: "Quando a criança não aprende a ler e a escrever"

Está publicado em (menu) Textos, a resenha do livro: "Quando a criança não aprende a ler e a escrever" de Elvira Souza Lima. Clique e confira.

Formação continuada - Primeiro mestrado a distância foca professor da rede pública

O exame nacional de acesso ao programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) selecionará candidatos para 1152 vagas. A prova consiste de 35 questões de múltipla escolha e três discursivas e está marcada para dia 19 de fevereiro, das 13 às 17 horas. O mestrado profissional é oferecido prioritariamente para professores das redes públicas de educação básica da área de matemática.

O Profmat é o primeiro mestrado profissional a distância dentro do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e será realizado por uma rede de 54 instituições de ensino superior em todas as regiões do país. O programa será coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que fornecerá uma bolsa de estudos aos mestrandos.

O curso é composto de períodos semipresenciais, nos quais as disciplinas têm duração de 12 semanas. As atividades presenciais de cada disciplina semipresencial ocorrem todas as semanas, em todos os polos de atendimento designados pelas instituições associadas. Tais atividades têm duração de três horas por semana, na sexta-feira, sábado ou domingo.

As atividades a distância podem ser realizadas pelo discente nos polos de atendimento ou na sua própria residência, com o apoio das instituições e de material didático elaborado e distribuído gratuitamente, e são fundamentais para o bom desempenho do discente na disciplina. A duração estimada é de quatro a seis horas por semana para cada disciplina.

Em janeiro e fevereiro as atividades serão ministradas apenas em regime presencial, nos polos das instituições associadas participantes do Profmat. O calendário será definido pelas instituições associadas, para adaptação ao período de férias escolares em sua região. Devem durar quatro semanas e para cada disciplina haverá uma aula por dia, em todos os dias úteis, com três horas de duração.

O mestrado profissional enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas para uma qualificação profissional de alto nível, mas garante as mesmas prerrogativas do mestrado acadêmico. Pretende promover a formação continuada de professores das redes públicas de educação, no nível de pós-graduação, com uso de tecnologias de educação a distância, e está em consonância com o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020.

Acesse outras informações sobre o Profmat na página da Sociedade Brasileira de Matemática.

Conheça as instituições associadas ao Profmat.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nosso desejo: Que este ano letivo seja repleto de realizações!


Governo lança gibi com dicas de segurança para crianças

A Biblioteca Pública do Paraná e o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) lançaram nesta segunda-feira (7), em Curitiba, a segunda edição do gibi “A Turminha da Segurança”, publicação elaborada pelo Sicride. O material visa evitar o aumento no número de crimes dessa natureza no Paraná. Até 15 de março, toda criança que visitar o hall da Biblioteca ganha um exemplar do gibi, com quatro aventuras da turminha. Além disso, é possível conferir no local uma exposição com os personagens em quadrinhos.

Quatro histórias e passatempos transmitem dicas de segurança. A revistinha também tem adesivos dos personagens e telefones de emergência e denúncia.

Para a delegada Ana Cláudia Machado, o gibi ajuda a reforçar orientações para as crianças. “Como a maioria dos casos acontece por falta de informação, a prevenção é essencial”, afirma.

Foto:Kraw Penas


O gibi também traz fotografias das crianças desaparecidas, com progressão de idade. As imagens foram obtidas com o auxílio de computação gráfica, pelo estudante de design Diego Pereira Pires, responsável pelo Setor de Arte Forense da delegacia.

De acordo com a polícia, a divulgação das imagens “envelhecidas” é necessária para possibilitar o aparecimento de novas informações, capazes de auxiliar na investigação desses casos. Alguns casos com progressão de idade serão divulgados na exposição.

DISTRIBUIÇÃO – O gibi será distribuído a todas as crianças que visitarem a exposição, que começou nesta segunda-feira (7) e fica até 5 de março, no segundo andar da biblioteca pública. O gibi também será distribuído em operações policiais e escolas. O material também pode ser retirado diretamente na delegacia, que fica na Rua Jose Loureiro, 376, segundo andar, centro de Curitiba, no horário comercial.

Serviço:
Exposição “A Turminha da Segurança”.
Local: Hall da Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133).
Data: até 15 de março.
Entrada gratuita.
Horário: 2ª à 6ª feira, das 8h às 20h, e sábados, das 8h às 13h.
Informações: 41 3221-4900.

Fonte: Agência de Notícias

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Postagem de dinâmica

Acabei de postar em (MENU) Recursos, uma dinâmica para ser trabalhada no primeiro dia  de aula com alunos de Ensino Fundamental, bem como Ensino Médio. Caso algum colega considere a mesma proveitosa, mande seus comentários, críticas ou sugestões.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

VOLTA ÀS AULAS: Para especialistas, estudante deve evitar malas de rodinhas e com muitos bolsos


Mochilas com rodinhas, cheias de compartimentos e bolsos, estão entre as preferidas das crianças, mas são as menos indicadas por quem entende da saúde dos pequenos.

Na volta às aulas, os pais devem dizer "não" a esses modelos, que, segundo fisioterapeutas e ergonomistas, podem pôr em risco coluna e musculatura dos estudantes.

Ao forçarem apenas um lado do corpo, as malas de rodinhas são prejudiciais à postura, aponta Antônio Renato Pereira Moro, ergonomista da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Outro problema das mochilas de rodinhas é a estrutura delas, geralmente em metal, o que as torna mais pesadas. Na hora de subir e descer escadas, a criança faz um esforço muscular maior que o adequado.

"As rodinhas mal resistem às nossas calçadas. Além disso, muitos alunos só andam de carro. Esse tipo de mochila não faz sentido para tais condições", diz Moro.

E se a criança insistir no modelo?

Para a professora de fisioterapia do Mackenzie Susi Fernandes, a solução é instruir a criança a carregar o material corretamente: com as duas mãos para trás do corpo, para distribuir o peso. Para subir degraus, a mochila deve voltar para as costas, como se fosse uma mala convencional.

Peso ideal

Os bolsos também podem ser vilões da coluna das crianças. Apesar da impressão de que o material escolar ficará mais organizado, eles podem levar a criança a encher a mochila com objetos desnecessários - o que significa peso a mais, alerta a professora de fisioterapia.

Uma lei municipal paulistana de 2002 determina que o peso das mochilas não pode passar de 10% do peso da criança. Se um aluno pesa 30 kg, deve carregar apenas 3 kg nas costas.

Faltam estudos que relacionem o peso das mochilas a problemas ortopédicos, mas os especialistas apontam os riscos. "A criança está se desenvolvendo e não deve fazer muita tensão em partes isoladas no corpo, para que não haja alteração no crescimento", diz a fisioterapeuta Yeda Bellia.

A matéria-prima da mochila também é outro fator a ser levado em conta: o melhor é optar por lonas finas ou emborrachados. "Não adianta escolher materiais que pareçam ter maior durabilidade ou malas muito estruturadas. O prejuízo para as crianças pode ser muito grande", diz Susi Fernandes.

Além de agravar ou causar dores, o excesso de peso pode ter outras consequências na vida da criança, segundo a pesquisadora. Ela cita as "alterações posturais, como lombalgia crônica (dor na coluna), escoliose (desvio lateral da coluna) e hipercifose (corcunda)".

O consenso entre especialistas para a melhor forma de transportar carga é junto ao corpo e de forma simétrica. "Para as crianças, o ideal é levar a mochila com as duas alças nos ombros e presas com cinto abdominal, que permite maior estabilidade", sugere Fernandes.