R E F L I T A:


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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MEC autoriza abertura de mais uma faculdade em Maringá

Segundo o parecer publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Instituto Eficaz passará a ser faculdade e vai oferecer o curso de Letras com habilitação em Libras

O Instituto Eficaz, de Maringá, foi autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) a se tornar faculdade e oferecer o curso de letras com habilitação em Libras em breve. A autorização foi dada pelo MEC, conforme parecer publicado nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial da União (DOU).

O curso de Letras com habilitação em Libras vai habilitar profissionais para trabalhar em escolas com alunos especiais de nível médio e superior e intérpretes em empresas e orgãos públicos.

Atualmente, o Instituto Eficaz oferece cursos técnicos, de pós-graduação e extensão na área da saúde e educacional.

fonte: Gazeta Maringa

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Fernando Pessoa na web

Biblioteca pessoal do poeta conta com 1.142 volumes digitalizados
A biblioteca pessoal do poeta Fernando Pessoa está disponível não apenas aos leitores que visitam a Casa Fernando Pessoa, em Portugal, mas também o site http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/ . Com 1.142 volumes digitalizados, é possível consultar na internet cada uma das obras e documentos que compõem o acervo, página a página, com direito a anotações que o próprio poeta fazia nas páginas. É o caso de uma tradução incompleta de A balada do Cárcere de Reading, de Oscar Wilde, feita por Pessoa a caneta na própria página ao lado dos versos originais.

Secretaria da Educação vai substituir professores temporários por efetivos

A Secretaria de Estado da Educação irá substituir grande parte dos contratos temporários de professores por vagas efetivas de candidatos aprovados no concurso público realizado em 2007. As contratações em regime PSS (Processo Seletivo Simplificado) serão feitas a partir de terça-feira (1.º) e em caráter emergencial.

De acordo com a superintendente de Educação, da Secretaria, Meroujy Cavet, 60 mil professores aguardam ser chamados. Um cronograma das próximas contratações será concluído pela Secretaria até o fim do próximo mês. Até o momento, cerca de 13.865 professores aprovados naquele concurso foram contratados em caráter efetivo.

A intenção da Secretaria em reduzir os contratos temporários foi reafirmada, nesta quinta-feira (27), durante reunião realizada com representantes da APP – Sindicato, do Ministério Público do Paraná e da Procuradoria Geral do Estado. “Prosseguimos com as contratações temporárias, porque não teríamos tempo hábil, incluindo os prazos legais de nomeação, para realizar os contratos efetivos dos aprovados no concurso de 2007 até o início do ano letivo”, afirmou Meroujy. Os contratos temporários têm validade por um ano e podem ser prorrogado por mais um.

RECURSOS – A reunião foi convocada pela Secretaria para esclarecer o indeferimento de grande parte dos 8.359 recursos, que questionavam o resultado do PSS, protocolados nos 32 Núcleos Regionais da Educação (NREs). Em apenas 14 inscrições, a Companhia de Informática do Paraná (Celepar) detectou erros de sistema provocados por falha no carregamento durante o envio dos dados. Ao todo foram registradas 447.013 inscrições.

No fim da tarde de terça-feira, a presidente da APP – Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, protocolou um ofício na Secretaria que reinvidicava as correções das falhas de inscrição. De acordo com o diretor-geral da Secretaria, Jorge Wekerlin, a solicitação da APP – Sindicato não pode ser acatada, pois descumpriria as regras estabelecidas no edital. “O sistema de inscrições apresentou estabilidade adequada e não há nenhuma anormalidade. Nos recursos onde foram identificados problemas de sistema, os mesmos serão corrigidos”.

Os outros 8.345 recursos foram indeferidos pela Secretaria, pois foi verificado erro do candidato ao preencher a ficha de inscrição ou se referiam a descontentamentos da ordem de classificação. No edital, o candidato teve acesso aos procedimentos necessários para efetuar a inscrição. Além disso, alterações poderiam ser feitas durante o prazo de inscrição encerrado em 12 de janeiro.

fonte: Agência Estadual de Notícia

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Abaixo-assinado: Professores das redes públicas poderão ter o mesmo índice de reajuste dos senadores

Professores podem ter o mesmo reajuste salarial dos senadores.

Os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon apresentaram em, 16/12/2010, projeto de lei estendendo o mesmo reajuste salarial concedido aos senadores para o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores da educação básica das escolas públicas brasileiras.

Com o reajuste de 61,78% do aumento dos senadores, o piso salarial dos professores passará de 1.024,00 para R$ 1.656,62, valor inferior ao valor pago aos parlamentares a cada mês: R$ 26.723,13.

Para o senador Cristovam Buarque, a desigualdade salarial é substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil.

Na opinião do senador, a aprovação do reajuste de 61,78% para os professores da educação básica permitirá, ao Senado, uma demonstração mínima de interesse com a educação das nossas crianças e a própria credibilidade da Casa.

Pelo exposto os signatários solicitam a aprovação do referido Projeto de Lei.

Para assinar, acessem:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4645

NRE de Maringá sob nova chefia!

O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá já possui uma nova chefia.
Trata-se de  Maria Inês Teixeira Barbosa que é professora da rede estadual de ensino há mais de 30 anos e já foi chefe do núcleo de 1992 a 1994.

Parabéns a nova chefe e bom trabalho!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Governo estabelece cronograma para diagnóstico de escolas estaduais

Agência Estadual de Notícias

O grupo de trabalho para o levantamento da infraestrutura escolar estabeleceu o primeiro cronograma de execução das tarefas listadas no planejamento preliminar para o diagnóstico das escolas da rede estadual. O grupo se reuniu nesta quinta-feira (20), na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR).

Além da inclusão de datas, foram definidas os responsáveis pela execução de cada etapa e discutidas frentes de trabalho para a conquista de parcerias. De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria da Educação, Jaime Sunye Neto, as parcerias são importantes, pois não há engenheiros suficientes tanto na Seed como na Secretaria de Obras Públicas para atestar cada um dos diagnósticos das 2,2 mil escolas da rede estadual.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PIB: BRASIL ULTRAPASSA A FRANÇA ESTE ANO E O REINO UNIDO EM 2013, APONTA INSTITUTO INGLÊS


O BRASIL SERÁ O 4º PIB MUNDIAL EM 2050

ESTUDO DA “PRICEWATERHOUSECOOPERS” PREVÊ O BRASIL COMO O 4º PIB MUNDIAL EM 2050

“Antes de 2020, os sete grandes emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB"

Por Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

“GENEBRA - A economia brasileira vai superar pela primeira vez a da França neste ano e já em 2013 vai ultrapassar a do Reino Unido, atingindo a sétima posição no planeta e se preparando para, em 2050, tornar-se a quarta maior economia do mundo. Mas um brasileiro terá de esperar pelo menos mais 40 anos para ter a renda média de hoje de um alemão.

Os dados fazem parte de um estudo da “PricewaterhouseCoopers”. Segundo o estudo, antes de 2020 as sete grandes economias emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB. A constatação do levantamento é que, em meados do século, o cenário econômico mundial será bem diferente do atual, com China e Índia nos dois primeiros lugares e o atual líder – os Estados Unidos – apenas na terceira posição.

No caso do Brasil, o País subirá várias posições no ranking das maiores economias, incentivado por seu mercado doméstico e pela exportação de recursos naturais num primeiro momento. Se a comparação do PIB do Brasil for calculada em paridade de poder de compra (PPP), o País passaria da atual nona posição entre as maiores economias para a quarta, elevando PIB de US$ 2 trilhões em 2009 para US$ 9,7 trilhões em 2050.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Turma da Mônica ensina regras da reforma ortográfica em livro ilustrado

No ano passado, o idioma falado pelos brasileiros passou por algumas mudanças: o alfabeto ganhou mais letrinhas, algumas palavras perderam acento, outras viraram duas palavras separadas por hífen - como “micro-ondas”, por exemplo - e outras que tinham hífen agora viraram uma só palavra, sem separação.

Mas não se assuste, porque você pode aprender essas e outras mudanças de um jeito fácil com uma divertida história da Turma da Mônica. No livro “A Reforma Ortográfica em Versinhos”, que acaba de ser lançado, Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e outros personagens de Mauricio de Sousa ensinam para as crianças tudo sobre as alterações na língua portuguesa.

Além de mostrar as regras da nova ortografia, a turminha bagunceira mostra quais são os outros países que falam a mesma língua que o Brasil e que essa mudança toda foi para que as pessoas que falam português consigam se entender melhor, porque agora todos escrevem do mesmo jeito, não importa em qual desses países esteja.
O livro, parceria entre Mauricio de Sousa e a Editora Abril, tem os versinhos escritos por Yara Maura Silva, irmã do criador da Turma da Mônica, e é do jeito que a garotada gosta: tem formato grande e é cheio de ilustrações bem coloridas.


A REFORMA ORTOGRÁFICA EM VERSINHOS

Idade: de 7 a 11 anos
Editora: Abril
Autor/Ilustrador: Yara Maura Silva e Mauricio de Sousa
Páginas: 48




terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Projeto de Lei: 14º Salário para professores


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PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

O projeto só PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

O papel da escola no incentivo à leitura


Por Cristiane Rogerio e Marina Vidigal

Imagine uma escola em que as crianças topam com um livro a toda a hora. Quando querem procurar algo para fazer, lá estão os exemplares, disponíveis. Se é hora de procurar informações, também estão eles lá, como opções. Para incentivar a escrita, contar histórias, eles são as estrelas. E aqui, estamos falando de literatura: uma história que faça o leitor viajar, encontrar com medos, ver suas dúvidas, dar muita risada, descobrir o mundo. E treinar muito, claro, sua capacidade de leitura, de entendimento, de prazer com o livro.

Crianças que convivem em ambientes de leitores e para as quais adultos lêem com freqüência, interessam-se mais pela leitura e desenvolvem-se com maior facilidade nesta área. CRESCER conversou com educadores, pedagogos, críticos de literatura infantil e especialistas em programas de incentivo à leitura e listou aqui o que pode fazer uma escola ser realmente parceira nesta bela empreitada.

Leitura diária

Em muitas escolas, é comum a leitura diária de história, desde o primeiro ano de vida da criança. “Lendo, discutindo trechos da história e chamando a atenção para as ilustrações, favorecemos aspectos fundamentais da leitura, como compreensão de texto, seqüência narrativa, personagens e espaço”, diz Maria de Remédios Ferreira Cardoso, vice-diretora da Educação Infantil da Escola Móbile (São Paulo, SP). Mesmo as crianças já alfabetizadas devem ser expostas a leituras, que, neste caso podem ser compartilhadas em classe e acompanhadas de discussão do texto, dos elementos que o compõem e de análise do enredo.

Oportunidade de manuseio de livros

Para que as crianças adquiram intimidade com os livros, é importante terem oportunidades de tocá-los, sem a intervenção de adultos. Fica tudo no ritmo da criança.

Acervos diversificados

Os livros devem ser diferentes, adequados à idade dos alunos, constantemente atualizados e bem conservados. As visitas à biblioteca devem fazer parte da rotina das crianças e, no local, é importante haver um profissional capaz de orientar os alunos e estimular a leitura de obras adequadas.

Os livros deles

Para as crianças, a possibilidade de levarem para a escola seus livros preferidos é um grande estímulo. Muitas escolas incentivam a prática, lendo em sala os livros dos alunos. Isso fará com que eles com compartilhem com os amigos e, quem sabem, emprestem um para o outro.

Pais como parceiros

As escolas devem chamar os pais como aliados no estímulo à leitura. Podem ser indicações em conversas, via internet ou em reuniões. Ou colocar livros à disposição na escola e convidar os pais a conhecer o acervo.

Visita de autores

Encontros com autores são positivos para as crianças adquirirem maior intimidade com seus livros, histórias e personagens e perceberem que criar histórias é inclusive uma profissão. Mas a escolha precisa ser bem cuidada: de preferência, a escolha deve partir – ou pelo menos ser muito bem aprovada – pelas crianças. Nada de fazer as crianças conhecerem o autor indicado somente porque ele vai lá. O bacana é oferecer, ver o que agrada e contatar as editoras.

Professores leitores e atualizados

Para atuar na formação de novos leitores, ninguém melhor do que professores leitores., nem a contratação de um professor deve ser efetivada caso ele não se revele um leitor ativo. “O trabalho feito por professores não leitores pode prejudicar o vínculo da criança com o livro, pois quem não garimpa livros antes da indicação e da adoção, nem sempre vai escolher títulos realmente capazes de sensibilizar os alunos”, diz Sueli Cagneti, professora de Literatura Infantil e Juvenil da Universidade da Região de Joinville (SC). Elizabeth Serra, pedagoga e Secretária Geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, concorda e acredita que a escola deve promover grupos de leitura entre professores, como parte de um projeto de formação continuada.

Leituras obrigatórias

As leituras obrigatórias parecem ser um recurso inevitável, já que as crianças precisam vivenciar determinadas experiências literárias ao longo da vida escolar. A escola deve procurar, no entanto, fazer dessas leituras algo prazeroso para a criança. A leitura obrigatória pode ser um bom instrumento pedagógico, permitindo que as crianças apresentem seus pontos de vista, diferentes interpretações e opiniões. “Na escola Grão de Chão, utilizamos, por exemplo, uma ficha de avaliação em que a criança diz se adorou, gostou ou não gostou da leitura. Com isso, ela aprende que um texto chato para um, pode ser divertido aos olhos de outro”, afirma Paula Ruggiero, Coordenadora Pedagógica da escola.

Quando for hora de apresentar os clássicos da literatura brasileira e mundial, o empenho em “conquistar” este novo leitor deve continuar.

“Por apresentarem uma linguagem elaborada e tratarem de assuntos por vezes complexos, os clássicos precisam ser mais trabalhados em sala, fazendo trocas de opinião, predição sobre acontecimentos, explicações paralelas sobre fatores históricos, maneiras de pensar da época, por exemplo”, afirma, Maria Cecilia Materon Botelho, diretora pedagógica da SEE-SAW/Panamby Bilingual School.

Nada de mensagens obrigatórias

Livro não tem uma única interpretação, uma mensagem absoluta, muito menos obrigatória de a criança encontrar, ler nas entrelinhas. “Mais do que apreender o conteúdo de uma história, um poema ou uma ilustração, a criança deve se apropriar das estratégias de aproximação com os textos e com a literatura”, diz Peter O’ Sagae, leitor crítico e editor do site Dobras da Leitura.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI5368-10536,00-O+PAPEL+DA+ESCOLA+NO+INCENTIVO+A+LEITURA.html

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Escolas são principais alvos de vândalos em Maringá; ataques aumentam nas férias


Por Carla Guedes

Creches e escolas municipais são os prédios públicos mais visados por vândalos em Maringá. De janeiro a novembro do ano passado, os guardas municipais foram chamados para atender 37 ocorrências de vandalismo em patrimônios públicos. Creches e escolas somam 24 ocorrências.

Os relatórios mostram que os atos de depredação são mais frequentes no período de férias escolares, quando policiais e guardas entram em férias e apenas é feito o patrulhamento nas proximidades. Em julho, por exemplo, seis dos sete registros de vandalismo atendidos pela Guarda Municipal foram em creches e escolas municipais.

Psicogênese da escrita, hípóteses de escrita e alfabetização

Como ter um feliz ano novo

Por Pr. Robson Brito

Achei muito interessante uma receita para se ter um ano novo feliz que um irmão me enviou. Fiz nela uma ampliação, acrescentando alguns princípios bíblicos e desejo compartilhar adiante essa receita com você e sua família.

Em primeiro lugar, esteja disposto a tomar 12 meses completos. Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ressentimento, pessimismo, egoísmo, ódio, inveja. Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo. Jesus preferiu dividir o tempo em um dia de 24 horas. Ele ensinou: “Não fiquem preocupados.. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades”. Boa parte da felicidade do ano novo será garantida se você viver cada momento, de uma vez.

A segunda coisa a ser feita, é fixar bem as prioridades corretas para os próximos 365 dias que virão. Deus quer lhe ajudar a desenvolver a capacidade de analisar os fatos e deveres, para depois colocá-los em ordem. Jesus determinou: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6:33).

Finalmente, tenha a iniciativa de preparar um dia de cada vez, com os seguintes ingredientes: uma parte de fé, que “é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1). Acrescente um bocado de paciência; mais uma parte de coragem; e outra de trabalho. Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade. Misture bem, com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria, um pouco de ação, e uma boa medida de humor. Coloque tudo em um recipiente de Amor. Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante, guarneça com um sorriso e sirva sem reservas. Seu 2011será, com a graça de Deus, bem-aventurado!

Pr. Robson Brito, serve a Assembléia de Deus em Maringá como pastor presidente.

Mais ricos têm o dobro de estudo que os mais pobres, aponta IPEA

Os 20% mais ricos da população brasileira possuem quase o dobro de anos de estudos dos 20% mais pobres. Enquanto os membros do primeiro grupo têm, em média, 10,7 anos de estudo, os do segundo possuem apenas 5,5 anos de estudo, aponta o relatório “Situação da educação brasileira - avanços e problemas”, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na última semana.

O quadro se repete em quase todas as etapas do ensino. A creche, por exemplo, acolhe 34,9% das crianças de 0 a 3 anos do grupo dos mais ricos, contra 11,8% dos mais pobres. Entre as crianças de 4 a 6 anos mais ricas, 93,6% estão na pré-escola, contra 75,2% das mais pobres.

O ensino fundamental não apresenta grandes disparidades, tendo em vista as políticas de universalização iniciadas a partir da Constituição Federal de 1988. Isso não ocorre no ensino médio: entre os adolescentes de 15 a 17 anos do grupo dos mais ricos, 75,2% estão matriculados nessa etapa do ensino. Já no grupo dos mais pobres apenas 31,3% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão nessa etapa no ensino.

Porém, a universidade é a etapa mais distante dos mais pobres: enquanto 52,7% dos jovens mais ricos de 18 a 24 anos estão no ensino superior, apenas 7,9% dos mais pobres dessa faixa etária alcançaram essa etapa do ensino.

“A escolarização é muito homogênea no grupo dos 20% mais ricos. A renda é um diferencial no acesso”, afirma o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão. “Isso mostra que a escola pública tem que ser pensada para todos: para os que evadem, para os que repetem e para os que estão atrasados”.

O analfabetismo também reforça a diferença entre os dois grupos: enquanto apenas 2% dos mais ricos não sabem ler e escrever, o problema é verificado em 18,1% dos mais pobres, aponta o relatório, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2009.

“Um país homogêneo não deveria apresentar diferenças tão acentuadas”, observa Abrahão. “Os mais pobres possuem uma estrutura educacional familiar mais precária. Muitas vezes o pai e a mãe nunca foram à escola e como convencer alguém que não noção da estrutura escolar a manter seus filhos lá?”.

Campo e cidade

Os mais ricos no meio urbano têm, em média, 3,9 anos de estudo a mais que os mais ricos do meio rural. Já entre os mais pobres da cidade e do campo, a diferença é de 1,8 ano de estudo a mais para o primeiro grupo, aponta o relatório.

“Além de universalizar a escola é preciso pensar se ela é interessante e se os conteúdos fazem sentido no contexto em que são ensinados”, sugere Abrahão. “Também é preciso atentar para fatores não escolares, como a renda dos mais pobres e o período de entre safras no campo”.

Fonte: Folha Online