Remexendo meus guardados
encontrei uma bela sugestão da Psicóloga Rosely Saião, dirigida aos pais, muito
válida também para os que convivem com crianças e desejam deixar nelas uma
semente de alta estima e solidariedade. Confiram a seguir:
Pais devem ensinar prazer da
convivência
Em uma conversa da autora,
sobre a qualidade do tempo que os pais dedicam ao convívio com os filhos... a
conversa provocou os leitores, que enviaram uma correspondência bem variada em
relação ao tema... pedindo sugestões de atividades que pudessem reunir pais e
filhos em torno de um mesmo interesse.
Afirmou a Psicóloga “a
primeira coisa sobre a qual é importante refletir é justamente essa tendência
de sair em busca de algo diferente ou interessante para fazer quando estão com
os filhos. Aí é um tal de procurar programas. Atividades culturais e
artísticas, viagens, que acabam roubando boa parte do tempo que poderia ser
passado com os filhos.
Não é preciso tanto empenho
para criar motivações para que os filhos se interessem em desfrutar da
companhia dos pais. Basta – o que não é pouco – estabelecer com os filhos,
desde cedo, o hábito de fazer coisas simples juntos, de ter boas conversas,
sobre qualquer assunto, de expressar o prazer de estar lado a lado, mesmo que
num bom embate de ideias, mesmo que num conflito. Companheirismo familiar, esse
é o ponto. E isso se aprende.
Para que os pais possam
ensinar aos filhos o gosto pela convivência familiar, é preciso que isso faça
parte da vida deles, que gostem de estar com os filhos. E essa é uma descoberta
que se faz pouco a pouco, à medida que o filho cresce. Nos primeiros anos,
sentar no chão com o filho, engatinhar com ele, jogar bola são maneiras de
mostrar o prazer de conviver; alguns anos depois, ler livros juntos, desenhar
ou pintar, tomar sorvete à tarde são outros modos de mostrar ao filho que é
gostoso estar junto com ele.