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sábado, 15 de outubro de 2011

DIA DOS PROFESSORES NA REGIÃO DE MARINGÁ

Mais de 50% dos afastamentos de professores são por depressão
Por Poliana Lisboa
Mais de 50% dos atestados médicos de professores na rede estadual de ensino em Maringá e região são decorrentes de depressão. De janeiro ao fim de setembro, o total de afastamentos aumentou cerca de 40% em relação ao mesmo período de 2010. A informação é do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá.

domingo, 9 de outubro de 2011

Cartografia aplicada aos primeiros anos do Ensino Fundamental


Alunas do Instituto Estadual de Educação de Maringá - IEEM participam de Oficina

Vejam logo abaixo, as fotos das alunas do 3º ano do Curso de Formação de Docentes em nível médio do IEEM, que participaram nos dias 17/09/11 e 01/10/201, da Oficina: “Cartografia aplicada aos primeiros anos do Ensino Fundamental”, cuja professora Maria Simões de Brito é a coordenadora de Prática de Formação do Curso, no período noturno.

Professoras: Maria Simões e Raquel

Este curso é destinado à formação inicial do professor do nível I, onde devem cumprir uma carga horária de estágio que inclui: estudos, oficinas, pesquisas, observações participativas em salas de aula, docências em turmas do 1º ao 5º ano. Ademais, este curso é enriquecido com a realização de oficinas voltadas para diversas áreas do conhecimento, que nesta oportunidade, contemplou o ensino de Geografia.

O evento realizado teve uma carga horária de 8 horas. Quem ministrou esta oficina foi a professora Raquel Dias de Brito, graduada em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá e professora da rede estadual pública de ensino do Estado do Paraná.  Contou ainda com a participação das professoras Maria Estela Gozzi e Lucília Vernashi de Oliveira, professoras de Estágio da turma.

Professoras: Maria Estela e Lucília

Após um período de embasamento teórico, as alunas participaram de atividades práticas que proporcionaram um aprendizado significativo. Estes conteúdos contribuirão para as práticas do exercício da futura profissão.

Os objetivos desta oficina foram: a) conhecer as formas de utilização do mapa como um dos instrumentos que auxiliam no entendimento da disciplina de Geografia; b) desenvolver a linguagem cartográfica através do processo de alfabetização cartográfica.

O evento atingiu os objetivos esperados, uma vez que as alunas participaram ativamente durante as práticas, demonstrando interesse e curiosidade sobre os temas abordados.

Contação e dinâmica da história "Passeio ao Jardim Zoológico"

Manuseio de Mapas fisico, político e temático

Atividades em grupo com mapas



Atividades em grupo com Atlas Geográfico: elementos do mapa




Contação da história: "Ursinho Marrom"


Elaboração de Maquetes

Exposição de Maquetes




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Curiosidade: Por que o riso é contagiante?

Rir é contagiante devido à ação dos neurônios-espelho.
Você já riu de alguma coisa sem motivo, só porque viu alguém rindo também? Todos nós já passamos pela situação de um riso contagiante. Se isso era apenas um senso comum, após o estudo feito pela University College London, da Inglaterra, o lema “sorria e o mundo inteiro vai sorrir com você" parece ser mais verdadeiro do que nunca.

Os cientistas descobriram que tudo isso ocorre devido à ação dos chamados "neurônios-espelho". Essas células cerebrais, localizadas no córtex pré-motor e no lobo parietal inferior, são de importância fundamental na imitação e aquisição da linguagem. Dessa forma, as mesmas despertam a compreensão do significado de gestos e expressões corporais que vemos e fazem com que nós imitemos aquilo. Já em relação ao motivo dessa reação, não se sabe exatamente, porém o mais provável é que a mesma possa ser um artifício natural que ajuda na integração social do indivíduo.

Também podemos comprovar esse mecanismo em outras situações, como no caso de uma pessoa bocejar após ver outra.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/por-que-o-riso-e-contagiante.html

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A cada três dias, professor sofre algum tipo de violência nas escolas de MG, segundo sindicato

Levantamento divulgado pelo Sinpro (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais) revela que a cada três dias um caso de violência é registrado contra docentes em escolas públicas ou privadas do Estado.

De acordo com Gilson Reis, presidente da entidade, os dados foram captados entre fevereiro, quando um serviço de disque-denúncia foi criado, e setembro desde ano.

Ainda conforme o dirigente, as denúncias mais comuns são as que versam sobre intimidações sofridas nas unidades de ensino, seguidas por agressão verbal e física.

O serviço foi implantando depois da morte do professor universitário Kassio Vinicius Castro Gomes, 39, ocorrida em dezembro do ano passado no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, situado na capital mineira.

Na ocasião, a vítima foi esfaqueada em um dos corredores da instituição pelo estudante Amilton Loyola Caires, 23, que alegara sofrer "perseguição" do educador. Em julho deste ano, a Justiça determinou que ele deveria ser internado em estabelecimento psiquiátrico adequado ou hospital após ter sido comprovada, por laudo médico, quadro de esquizofrenia. O magistrado autor da sentença havia decidido que o estudante era inimputável, ou seja, não poderia ser responsabilizado pelo crime.

“O número de denúncias vindas de escolas particulares é muito próximo dos números das escolas públicas. Isso dá margem a uma reflexão: muitas pessoas imaginavam que a violência está somente nas escolas públicas”, explicou. Segundo ele, das 83 ocorrências recebidas pelo disque-denúncia, 43 vieram de trabalhadores do setor público e 40 de docentes de escolas privadas.

De acordo com Reis, o sindicato recebe a denúncia e busca entendimento com a instituição de ensino. No entanto, o dirigente revela frustração pelo resultado.

“Das 40 denúncias que tivemos envolvendo as escolas privadas, apenas em um caso observamos o afastamento do aluno da disciplina do professor que fez a denúncia”, frisou.

Reis acusa o que denominou de “relação mercantil” entre as escolas particulares e os estudantes como entrave às punições que poderiam ser efetivadas. “Normalmente a escola não toma uma posição contra o seu “cliente”, que é o aluno, ou os pais dele”, revelou.

Outro fator apontado pelo dirigente como inibidor de denúncias de violência contra professores é o fato de, nas escolas particulares, o educador temer a perda do emprego, caso exponha o problema.

No tocante às denúncias feitas pelos professores de escolas públicas, o dirigente afirmou que os casos são levados ao conhecimento da Secretaria Estadual de Educação.

“Devemos lembrar que, o caso do professor Kassio, que terminou de forma trágica, iniciou-se com intimidações por parte do agressor”, relembrou.

Presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Emiro Barbini rebateu as acusações de Reis e as classificou de “levianas”. Conforme ele, os casos recebidos pelo disque-denúncia nunca foram repassados à entidade.

“Eles criaram o disque-denúncia, mas nunca nos passaram nem protocolaram nada. Não temos nada que comprove algum caso, no qual a gente possa auxiliar e intervir. Nós não temos o poder de fiscalização, mas temos o poder de estar junto às escolas, exigindo atitudes contra qualquer tipo de violência”, disse.

De acordo com Barbini, os diretores são orientados a registrar casos de agressões, ou ameaças contra professores. “Ele não pode se omitir. Tem de constar no seu regimento interno a punição disciplinar relativa a casos de violência”, descreveu.

A Secretaria de Educação de Minas Gerais informou que as 47 superintendências regionais de ensino do Estado registram todas as situações de conflito e dispõem de equipes técnicas que auxiliam a direção da escola no encaminhamento dos casos na verificação da medida disciplinar a ser adotada.

Em relação à segurança nas escolas, o governo estadual ainda revelou, por meio de nota, que mantêm ações voltadas para a ‘inclusão social e a integração entre a comunidade e o ambiente escolar”, com a participação da Polícia Militar mineira.

Para tanto, o informe citou programas como “Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa”, “Programa Educacional de Resistência à Violência e às Drogas”, além do “Jovens Construindo a Cidadania”.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/10/05/a-cada-tres-dias-professor-sofre-algum-tipo-de-violencia-nas-escolas-de-mg-segundo-sindicato.jhtm

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Programa de escolarização da Penitenciária Estadual de Maringá é destaque em reportagem especial

EUA: Quer eliminar a letra cursiva como ferramenta pedagógica

EUA: busca por um ensino padronizado e digitalizado


Por: Juliana Holanda

A decisão de transformar a letra cursiva em prática do passado faz parte de um movimento que tenta padronizar, avaliar e tornar os sistemas de ensino dos Estados Unidos mais competitivos internacionalmente. Isso num contexto em que o uso educacional da tecnologia virou uma verdadeira febre no país, enriquecendo desenvolvedores de softwares e impulsionando políticas voltadas à integração dos alunos ao ambiente midiático.

Após a recomendação do fim da letra cursiva pelo Common Core Stated Standards Initiative (Iniciativa para um Padrão Comum de Currículo, em tradução livre), a cidade de Edison, Nova Jersey, anunciou que vai introduzir o tablet como ferramenta pedagógica. Durante o próximo ano letivo, alunos das escolas públicas aprenderão álgebra por meio de um aplicativo criado especificamente para o aparato. A medida visa medir a eficácia do sistema na sala de aula: metade dos estudantes receberá livros e a outra metade os dispositivos eletrônicos. Ao final, o desempenho dos dois grupos será comparado.

A antropóloga e neurocientista Elvira Souza Lima, que morou nos Estados Unidos e viu seus filhos frequentarem as escolas americanas, acredita que o país justifica pela tecnologia a definição do que deve ser ensinado à criança, partindo do princípio de que já estamos usando o computador prioritariamente. "A escola americana decaiu muito nos últimos 20 anos. Eles ignoram o que seja o desenvolvimento da criança. Não é a questão da escrita em si mesma, mas do desenvolvimento simbólico", avalia.

Novo padrão
Nesse contexto, o fim da letra cursiva foi recomendado pelo Common Core Stated Standards (CCSS), uma ação conjunta entre estados norte-americanos formada por docentes, especialistas, pais e administradores escolares. O grupo, que defende a priorização da digitação nas escolas, já abarcou 46 dos 50 estados norte-americanos. A missão é clara: "com os estudantes americanos preparados para o futuro, nossas comunidades estarão mais bem posicionadas para ser bem-sucedidas na competitiva economia global".

A busca por padrões educacionais se baseia em princípios como a necessidade de desenvolver e implementar sistemas abrangentes de avaliação para medir o desempenho dos alunos. A CCSS estabeleceu padrões para o ensino de língua inglesa, artes e matemática para alunos dos 5 aos 18 anos. Mas cada estado tem seu processo de desenvolvimento, adoção e implementação dos padrões educacionais, dado que os Estados Unidos são uma república federativa. Os 46 estados aderiram por diferentes vias, por meio dos Conselhos de Educação ou pela legislação estadual. O governo federal não tem nenhum envolvimento com a iniciativa.

Indiana
Participante do movimento desde agosto de 2010, o Departamento de Educação do Estado de Indiana distribuiu, em abril último, um memorando para orientar as escolas quanto ao novo padrão, cuja adoção deve estar consolidada até 2014-2015. O documento lembra que o padrão da CCSS não inclui o ensino da letra cursiva e que, por outro lado, deve-se esperar que as crianças alcancem habilidades em digitação.

A transição será rápida: a partir de 2012 as escolas podem abandonar o ensino da letra cursiva para se concentrar em "áreas mais importantes", como define o Departamento de Educação. Pelo texto do documento pode-se imaginar o fim das cartilhas de alfabetização. "Estamos enviando este memorando para ajudar a alertar os impactados por essa decisão a coordenar os pedidos de recursos para o próximo ano (não peça livros didáticos de cursiva para o ano que vem se você não vai precisar deles)", recomenda-se.

Outra preocupação é quanto ao sistema de avaliação, visto como uma das "vantagens" do currículo padronizado: a partir de 2014-2015, os alunos das séries correspondentes à faixa etária de 8 a 17 anos de diversos estados serão testados pelos padrões da CCSS e os alunos deverão estar preparados para as provas.

As recomendações da CCSS têm sido adotadas pelos estados americanos desde 2010. Ainda em 2009, a Time Magazine publicou matéria com o sugestivo título "Luto pela morte da escrita à mão". No artigo, a revista menciona casos de professores que até a 3ª série estimulam a escrita cursiva, mas declaram que, depois do "rito de passagem", simplesmente não a estimulam. A revista cita ainda o caso de um garoto de 15 anos que tem uma letra tão feia que é impossível de ser lida. O garoto, que mora em Nova York, tem permissão para levar um computador para a sala de aula, inclusive para as provas. A mãe do aluno tentou resolver o problema com terapia. Não deu certo: ele gosta de escrever mal à mão para poder usar o computador.

Professor e computador
A digitalização do processo educacional nos Estados Unidos preocupa também a carreira docente. A Wireless Generation, empresa que desenvolve softwares para ajudar docentes, por exemplo, é acusada de criar "professores on-line " e tentar substituí-los por computadores. A empresa, que atende a mais de 200 mil professores e três milhões de alunos em todo o país, tem se envolvido em algumas polêmicas. No final de 2010 foi comprada pela News Corp., do magnata Rudolph Murdoch, hoje às voltas com grampos ilegais feitos por um de seus (ex) jornais britânicos, o News of The World.

Ao mesmo tempo em que comprou a Wireless, a News Corp anunciou a contratação de Joel Klein, ex-secretário de Educação de Nova York e um dos idealizadores do projeto de bonificação por desempenho americano. Recentemente, a Wireless fechou um contrato de US$ 27 milhões sem licitação com a Secretaria de Educação de Nova York para desenvolver um software­ para acompanhar os resultados de avaliação e outros dados de estudantes. A imprensa americana sentiu cheiro de Klein no negócio.

fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/formacao-docente/173/febre-digital-235015-1.asp