R E F L I T A:


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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Retificação de parte da postagem: Eleições 2010 consernentes a exigência de apresentação de dois documentos para votar

Eleição 2010: Eleitor poderá votar apresentando apenas documento com foto


Decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) suspende a exigência de o eleitor apresentar dois documentos na hora da votação.

BRASÍLIA -  Por 8 votos contra 2, os ministros concederam liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4467 de autoria do Partido dos Trabalhadores (PT) que questionava a exigência imposta pela Lei 9.504/97, a partir da nova redação dada pela Lei 12.034/09. Esta lei, aprovada em setembro do ano passado pelo Congresso Nacional e conhecida como minirreforma eleitoral, exigia que, além do título de eleitor, o cidadão deveria apresentar também um documento oficial com foto na hora da votação.

Com o novo entendimento, os eleitores que não levarem o título de eleitor, mas souber localizar a sua seção eleitoral poderão votar normalmente apresentando apenas um documento oficial com foto. Até o dia de hoje, a mobilização adotada por toda a Justiça Eleitoral, para viabilizar o cumprimento da lei, possibilitou que 3.253.639 eleitores pudessem reimprimir seus títulos.

Na ação apresentada pelo PT, o principal argumento contra a lei foi de que a norma é desnecessária, injustificável e irrazoável. Para o partido é “perfeitamente possível garantir a autenticidade do processo de votação, sem comprometer a universalidade do voto, mediante a consulta a um documento oficial com foto”.

TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, que também é ministro do STF, votou com a maioria, pois em sua opinião qualquer exigência que seja um obstáculo ao voto dever ser afastada, ou ao menos temperada.

Ele lembrou de situações excepcionais, como as que encontrou nos estados de Alagoas e Pernambuco, onde muitos municípios foram devastados por chuvas no meio do ano, e ainda dos indígenas, que podem votar mas não possuem documento com foto. Já o ministro Ayres Britto disse que a lei é boa, por tentar combater a fraude. Mas que é dever de todos favorecer a determinação constitucional de permitir a todos o direito ao voto.


fonte: http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=63944

Eleição 2010

Acesse o link eleição,  e obtenha esclarecimentos sobre as principais duvidas do eleitor.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aluno é morto dentro da escola que estudava

Uma criança de oito anos morreu, por volta das 13h30 desta quarta-feira (29), após ser baleada dentro da escola em que estudava. O caso aconteceu no Colégio Adventista, em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

A vítima foi atendida por policiais militares, que a levaram ao Hospital Family. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do local. O diretor do hospital afirmou que um colega do colégio do garoto levou a arma para a escola e a disparou acidentalmente.

Em contato com a administração do colégio, às 14h45, a mantenedora disse à Agência Record que apenas o pastor Carlos Enoque poderia falar sobre o assunto. Por telefone, ele confirmou à reportagem que houve um acidente envolvendo uma das crianças do local, mas ainda não sabe dizer as circunstâncias da morte.

O tio da criança, Miguel Sestário dos Santos, afirmou que os familiares da vítima estão no hospital. Ele não soube dizer se os disparos foram dados por um colega do garoto.


fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/crianca-de-8-anos-e-baleada-por-colega-e-morre-dentro-de-escola-em-embu-20100929.html

BULLYING - A BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA


Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias. (Educacional)

Veja o texto na íntegra

Um adulto que foi vítima do bullying na escola

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Neta do Imperador do Japão sofre BULLYING


Princesa Aiko do Japão foi vítima de bullying no colégio que frequenta, em Tóquio. Depois de quase uma semana em casa, a neta do imperador do Japão já regressou às aulas.

Durante o tempo em que a princesa ficou em casa, coube ao colégio investigar a razão que levou Aiko, de 8 anos, a sofrer ataques de pânico e dores de estômago.

Os resultados da averiguação acabaram por revelar que a princesa do Japão e outras crianças tinham sofrido «actos de violência» por parte de rapazes de outra turma, e por isso a criança revelava estes sintomas de stress.

fonte foto: http://aeiou.caras.pt/fotogaleria-princesa-aiko-do-japao-celebra-oitavo-aniversario=f26014

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Escolas não salvam o mundo, diz secretária do MEC

Para Maria do Pilar Lacerda, não dá para pensar em melhora profunda da educação sem melhorar o País como um todo

Por Priscilla Borges

Foto: Fellipe Bryan Sampaio

Para a secretária do MEC Maria do Pilar, o maior desafio na educação do próximo presidente é garantir escola para todos os alunos de 4 a 17 ano

Chegar aos mesmos níveis de qualidade educacional dos países desenvolvidos exigirá do Brasil mais do que investimento nas escolas. A opinião é da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva. Em entrevista ao iG, ela diz que é preciso tirar o caráter “salvacionista” da educação.

“Não dá para pensar em uma melhora profunda da educação sem melhorar o país como um todo”, ela admite. No entanto, a mineira, formada em história pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita que o Brasil tem motivos para comemorar. Para ela, a população passou a exigir qualidade e políticas que resolvam os problemas do País.

Para Pilar, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que mede a qualidade de ensino em escolas, redes e municípios – está contribuindo para mudar o ensino oferecido pelas escolas do País. Primeiro, serve de medida de avaliação. Depois, passou a definir políticas e estratégias para vencer desafios. “O resultado virá em médio prazo. Mas as mudanças estão

Veja a entrevista logo a seguir.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O que é bullying?

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias.

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.

O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml


Lei contra o Bullying na escolas do Município do Rio de Janeiro

LEI N.º 5.089 DE 6 DE OUTUBRO 2009

Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao Bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Autor: Vereador Cristiano Girão

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° As escolas públicas da educação básica do Município do Rio de Janeiro deverão incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao Bullying escolar.
Parágrafo único. A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Art. 2° Entende-se por Bullying a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por individuo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vitima.

Parágrafo único. São exemplos de Bullying acarretar a exclusão social: subtrair coisa alheia para humilhar; perseguir; discriminar; amedontrar; destroçar pertences; instigar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios tecnológicos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vai começar a temporada de chuvas

Entrevista com Manuel Jacinto Sarmento

"É preciso ouvir as crianças".
Sociólogo da infância aponta a necessidade de percebê-las com um grupo com ideias próprias, distinto dos demais, e diferenciado entre os indivíduos que o compõem

A sociologia da infância se propõe a construir a primeira fase da vida do ser humano livre de interpretações nas quais as crianças se desenvolvem independentemente da construção social, das suas condições de existência e das representações e imagens historicamente construídas sobre e para elas. Trata-se de uma área nova, recém-desbravada por pesquisadores de todo o mundo. Manuel Jacinto Sarmento, diretor do Centro de Educação da Universidade do Minho, em Portugal, é um deles. "Os estudos têm dito, há 20 anos, de maneira enfática, que os pequenos necessitam ser conhecidos em sua verdadeira realidade."

Durante visita ao Brasil para uma série de encontros, eventos e visitas, Sarmento concedeu entrevista à repórter Cristiane Marangon logo após sua exposição em um congresso de educação infantil realizado em Maceió (AL). "Tenho aprendido muito com os brasileiros e com suas experiências concretas de vida. Há muita troca de conhecimento e esses intercâmbios também são de muita aprendizagem."

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ler para os bebês aumenta vocabulário

A partir dos seis meses, hábito de ler para os bebês ajuda a formar melhor vocabulário e facilita alfabetização mais tarde

Foto: Getty Images

Por Cáren Nakashima

A partir dos seis meses, bebês já se beneficiam da leitura de livros

Quem pensa que ler livros e contar histórias é importante só para crianças maiores se engana. Ler para os bebês os deixa receptivos a palavras e sentenças mais complexas, além de apresentá-los aos livros como objetos e à ideia da linguagem escrita. No futuro, eles desenvolverão melhor linguagem, capacidade de interpretar histórias, começarão a ler com facilidade e associarão os livros a uma imagem positiva – e não à obrigação de estudar. “Bebês que ‘leem’ com os pais crescem entendendo que livros são fontes de prazer e informação, porque estão com eles em uma situação gostosa – seja nos seus braços ou no colo, ouvindo a sua voz favorita”, resume a americana Perri Klass, pediatra, jornalista e escritora.

Frequência escolar dos adolescentes brasileiros

Quase 15% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola


Marlene Bergamo
Por Verena Fornetti

Se, por um lado, a escolarização das crianças e adolescentes de 7 a 14 anos se universalizou nos anos 1990, a frequência escolar dos brasileiros que deveriam estar no ensino médio avança em ritmo mais lento.

No ano passado, 14,8% dos adolescentes de 15 a 17 anos estavam fora da escola, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira. O número representa avanço em relação ao ano anterior, quando 15,9% dos jovens na faixa etária não frequentavam a escola. Em 2008, essa taxa de inclusão avançou depois de cinco anos de estagnação.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A melhor escola pública brasileira mostra o que dá certo e também o que deve ser evitado no ensino fundamental

Confira logo abaixo, como uma escola pública melhorou sobremaneira os seus resultados no IDEB.
De 2005 a 2007, saltou de 4,7 para a nota 7,6. Já no resultado de 2009, alcançou a nota 8,6 encabeçando o ranking de melhor escola pública do Brasil.

As lições da campeã do Ideb

Por Bruna Nicolielo
Foto: Bruna Nicolielo - Alunos lêem livros na Emei Maria Elisabeth Cavaretto de Almeida

Santa Fé do Sul, no noroeste paulista, não é grande, conhecida ou rica: tem 28 mil habitantes, um único cinema e uma modesta biblioteca pública. As opções de trabalho restringem-se ao funcionalismo público e a pequenos comércios. A renda média mensal não chega a 1 200 reais. Ainda assim, é ali que está a melhor escola pública de ensino fundamental I do Brasil: a escola Professora Elisabeth Maria Cavaretto de Almeida. Sua nota no IDEB, o principal ranking nacional, é 8,6, numa escala que vai de 0 a dez. A nota é superior a de muitos países desenvolvidos, com média na casa dos 6. E o dobro da média brasileira, hoje nos 4,2. Mas a escola Professora Elisabeth Maria Cavaretto de Almeida não é um caso único: outras quatro escolas dessa cidade estão entre as 10 melhores escolas públicas do Brasil. Resultado? Santa Fé do Sul também está bem colocada no Ideb: tem nota 7,6.

O avanço na nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que contabiliza os pontos obtidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil, entre outros quesitos, ocorreu entre 2005 e 2007. Em apenas dois anos, Santa Fé saltou de 4,7 para 7,6. Também a escola Elisabeth Maria tinha uma sofrível nota de 2,6 antes de chegar a 8,6. Indício de que os alunos começaram a se desenvolver. Outro sinal de que os alunos estão aprendendo o que é ensinado em sala de aula é que Santa Fé tem baixos índices de repetência e de evasão escolar.

Qual o segredo da escola Professora Elisabeth Maria Cavaretto de Almeida? O segredo de Santa Fé? A repórter Bruna Nicolielo, do movimento Educar para Crescer, passou alguns dias nesta cidade que quase faz fronteira com Mato Grosso do Sul para descobrir. Ela assistiu aula na Elisabeth Maria, entrevistou as secretárias de Educação, o ex-prefeito Itamar Borges, professores, diretores, coordenadores pedagógicos, pais, e todos os envolvidos neste grande salto de qualidade. Nesta reportagem, ela revela os segredos da melhor escola pública de ensino fundamental I do país, segundo o Ideb.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Rir é algo inútil?


A eficácia do riso

Por Patrícia Lopes

Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h.

Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas. Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.

Por que as pessoas riem quando escutam uma piada?

Consequência do estresse nos professores


Em pesquisas realizadas pelo Ibope, no ano de 2007, ficou constatado que a grande maioria dos professores sofre de estresse, em especial os da rede pública.

O estresse dos professores se manifesta de diferentes formas, portanto é de extrema importância que esses profissionais fiquem atentos buscando identificar se estão inseridos nesse grupo.

Profissionais que participaram da pesquisa se queixaram de diversos sintomas, sendo que as dores musculares ocuparam o primeiro lugar e em seguida existiram declarações não muito bem definidas de algum mal-estar.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Macacos invadem escola em Maringá

Macacos 'invadem' colégio em busca de comida

Por Carla Guedes 
Fotos: Douglas Marçal


Professores fecham as janelas para evitar 'invasão'; macacos entrem e levam biscoitos que estão à mesa

Imagine a seguinte situação: em plena aula, um macaco entra na classe, revira a lata de lixo, pega uma bala, desembrulha, joga o papel no chão e sai correndo. A cena, inusitada, aconteceu na manhã de ontem no Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, na Zona 5, ao lado do Horto Florestal.

Os macacos, moradores do horto, começaram a aparecer no colégio no ano passado, mas essa foi a primeira vez que um deles se atreveu a entrar numa sala de aula.

"Eu fico sensibilizada porque eles vêm até a escola porque estão famintos", diz a professora de inglês, Ciça de Oliveira, que teve a aula interrompida pela malandragem do macaco.

A ousadia dos bichos é tanta que a escola teve de mudar a rotina. Assim que o intervalo termina, as zeladoras esvaziam as lixeiras para evitar que o bando revire os latões e espalhe o lixo pelo chão.

Além disso, é proibido abrir as janelas nas salas dos professores, da direção e da pedagogia. Se os vidros ficam abertos, os macacos entram e, sem cerimônia, sobem nas mesas para comer os biscoitos dos docentes.

Professora A pedagoga Lúcia Helena Silva Dias Furtado não gosta da invasão dos bichos na escola. "No calor é insuportável porque não podemos abrir a janela. Aí a gente liga o ventilador para aliviar o calor, mas os papéis começam a voar. Não dá certo", reclama.

Mas há quem goste dos invasores. "Eu os acho bonitinhos. É desestressante vê-los passear pelo pátio enquanto estamos trabalhando", diz a professora de língua portuguesa Maria Lúcia Zago. Tanta proximidade, no entanto, tirou a liberdade dos funcionários do colégio. "Os macacos nos enclausuraram dentro da escola", afirma.

Bem-vindos

Entre os alunos, os primatas fazem sucesso. A presença dos estudantes não intimida os macacos e nem a visita dos bichos amedronta os alunos. Tanto que até agora nenhum atacou estudantes ou professores.

"Eu não tenho medo", conta Adriel Machado, da 6ª série, que encheu a mão de biscoito de maisena para dar a um dos cinco macacos flagrados ontem de manhã na escola. "Eu dou comida porque eles estão com fome."

O exemplo de Adriel se repetiu na hora do intervalo, período em que muitos estudantes deram biscoitos e salgadinhos aos bichos, mesmo contrariando as orientações da escola, que pede aos alunos que não alimentem os macacos.

Isabela Ariane Barbosa, do 3º ano do ensino médio, também alimenta os animais. "A professora briga quando a gente dá comida para eles, mas eu não ligo."

Assim que soa o sinal para o intervalo, alunos do ensino fundamental distribuem biscoitos a um macaco na porta do refeitório. O menino estica o braço e oferece um biscoito. "Vem pegar!", diz.

O bicho, pendurado na porta, pega a comida e desaparece rumo ao telhado. Com a boca cheia de bolacha, sai correndo para não dividir o almoço.

A guloseima preferida dos macacos é o salgadinho industrializado, os chips ¿ também o mais consumido entre os alunos durante o recreio. Maria Lúcia já flagrou um macaco rasgando a embalagem de um salgadinho e lambendo o plástico. "Não é exagero", conta. "Eles comem de tudo: biscoito, fruta e chips. Já vi um bebendo suco de caixinha."

Falta de comida

A escola atribui a invasão à falta de alimento no horto florestal. "Lá (no Horto) não deve ter comida suficiente para eles", diz a diretora do colégio Edi Kalaf. Há também quem se preocupe com a saúde dos bichos.

"São uma graça, mas estão ingerindo comida que não deveriam", alerta a pedagoga Terezinha dos Santos Soares. "Sem contar que carregam bactérias. Procuro até manter distância deles."

Alunos contrariam direção do colégio e alimentam os bichos; até o momento, nenhum ataque foi registrado

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Ensino Fudamental de Nove Anos – dúvidas freqüentes

A fim de elucidar algumas dúvidas mais comuns sobre o Ensino Fundamental de Nove Anos, segue logo abaixo um resumo das orientações constantes no site do MEC. Caso queira ver o texto na íntegra, acesse o link do MEC que está logo acima em nosso menu.
Estas perguntas e respostas foram retiradas de: http://www.futuroprofessor.com.br/ensino-fundamental-em-nove-anos-duvidas-frequentes

1. No Ensino Fundamental de nove anos, o primeiro ano se destina à alfabetização?

Esse primeiro ano constitui uma possibilidade para qualificar o ensino e a aprendizagem dos conteúdos da alfabetização e do letramento. Mas, não se deve restringir o desenvolvimento das crianças de seis anos de idade exclusivamente à alfabetização. Por isso, é importante que o trabalho pedagógico assegure o estudo das diversas expressões e de todas as áreas do conhecimento. Ressalte-se que a alfabetização não deve ocorrer apenas no segundo ano do Ensino Fundamental, uma vez que o acesso à linguagem escrita é um direito de todas as crianças, que é trabalho precipuamente nos ambientes escolares. Os sistemas e todos os profissionais envolvidos com a educação de crianças devem compreender que a alfabetização de algumas crianças pode requerer mais de 200 dias letivos e que é importante acontecer junto com a aprendizagem de outras áreas de conhecimento. O Ensino Fundamental de nove anos ampliou o tempo dos anos iniciais, de quatro para cinco anos, para dar à criança um período um período mais longo para as aprendizagens próprias desta fase, inclusive da alfabetização.

2. O conteúdo do primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos é o conteúdo trabalhado no último ano da pré-escola de seis anos?

Não. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, não tem como objetivo preparar crianças para o Ensino Fundamental; tem objetivos próprios que devem ser alcançados na perspectiva do desenvolvimento infantil respeitando, cuidando e educando crianças no tempo singular da primeira infância. No caso do primeiro ano do Ensino Fundamental a criança de seis anos, assim como as demais de sete a dez anos de idade, precisam de uma proposta curricular que atenda suas características, potencialidades e necessidades específicas dessa infância.

Ensinar história nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Quantas vezes pronunciamos “história” em um dia? No nosso cotidiano, empregamos a palavra história com vários sentidos, mas dois se sobressaem. O primeiro é vida. Evidentemente, não vida biológica, pura e simples. Mas, vida no sentido social: pensar, agir e sentir. Temos consciência de que estamos vivos quando constatamos que pensamos, tomamos decisões e experimentamos sentimentos vários, como a dor e o amor. Vida, nesse sentido, é história, e viver, consequentemente, é construir história.

O segundo sentido que empregamos para a palavra história é conhecimento. Conhecimento sobre o quê? Sobre a própria vida, ou melhor, conhecimento sobre uma parte da nossa vida, pois sabemos da impossibilidade de registrar e rememorar tudo o que pensamos, agimos ou sentimos durante toda a vida.

Tente colocar agora tudo o que aconteceu na sua vida hoje numa folha de papel! Você consegue? Se não podemos ou se não nos interessa todo o passado, observemos aquela parte que resistiu ao tempo. É a parte acessada a partir de testemunhos, como uma carta, uma fotografia, uma fita de vídeo, produzidos e conservados por indivíduos ou coletividades.

É esse o conhecimento de que estamos falando. Ele pode ganhar a forma de um relato, produzido e  reproduzido por um corpo de profissionais e partilhado por todas as pessoas dentro e fora da escola. Nesse segundo sentido, portanto, a palavra história pode ser entendida como um conhecimento sobre a nossa própria vida, configurado em narrativa histórica, concebido dentro de regras da história ciência ou da história disciplina escolar.

fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293&Itemid=358