"Acredito que quando levantamos os problemas próprios de cada sociedade. Quando nos propomos a discutir questões de cunho social e histórico. Quando analisamos o contexto social e histórico que vivemos. E ainda, quando clamamos por novas práticas sociais (um mundo melhor). Temos a própria prática social empírica como ponto de partida, mas, sobretudo, como ponto de chegada.
Logo, tomar todas as culturas e civilizações a partir da cultura e das ciências européias é não consideração das categorias: particularidade, singularidade e generalidade na base de análise.
Ainda, que pior, é a desconsideração da própria prática social diversa em outros continentes.
Apesar de a “mundialização” ser um fenômeno presente em todo o mundo, assim como, em quase todas as dimensões humanas (quer de conhecimento, sociabilidade, formas econômicas, expressões culturais e de ideologias), existem outras formas de construção de conhecimentos que não a eurocéntrica.
Não obstante, adoto um método de análise da realidade (suscitado na Europa) que questiona e tenta desvelar as formas de exploração do homem pelo homem, perpetradas em qualquer parte do mundo, sobre qualquer etnia, ou ainda afetar qualquer um dos gêneros humano.
Este método parte da base material. Agora, negar outras formas de construção de conhecimento é a meu ver: engessar a dialética em suas dimensões reflexiva e ontológica".
James Simões de Brito
domingo, 24 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá, venha participar do nosso chá do dia das mães...
ResponderExcluirmais informações:
http://fernandapostai.blogspot.com/2011/04/cha-da-tarde-para-o-dia-das-maes.html
boa semana!
Fernanda M. Postai
www.cataventoartes.com.br