Escola será entregue no próximo ano letivo
Por Luiz de Carvalho
A expectativa do Núcleo Regional de Educação de Maringá é concluir até o início do próximo ano letivo as obras da Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo, no Jardim Bela Vista II, em Paiçandu (a 17 quilômetros de Maringá), e acabar com o problema que perdura há 17 anos com duas escolas funcionando em um só local. Atualmente, o prédio construído para 300 alunos recebe cerca de 600, obrigando crianças de sete ou oito anos a conviver com adolescentes de 16 ou 17 anos, inclusive, dividindo os banheiros.
O prédio terá dez salas de aula, biblioteca e laboratório de informática
Por falta de espaço, a Escola Municipal Professor Pedro Françoso e a Estadual Neide Bertasso não têm biblioteca, laboratórios, área para convivência e, quando chove, um espaço de sete por sete metros é o único local coberto fora de sala para os alunos do município e os do Estado.
São quase 300 alunos por período. A merenda é comida na sala, sobre as carteiras, e o sinal de recreio soa três vezes pela manhã e três à tarde, pois não há espaço para todos em um recreio só.
"Minha filha era frequentadora assídua da biblioteca, lia dezenas de livros por ano, e agora não tem nem uma biblioteca à disposição", lamenta Hilda Huttl, dona de casa que se mudou de Maringá para Paiçandu e teve que transferir a filha do Colégio Juscelino Kubitschek para a Escola Neide Bertasso.
O problema começou há 17 anos, quando a prefeitura construiu uma escola para atender a crianças de primeira a quarta séries, mas por falta de demanda na época, cedeu o prédio ao Estado, que projetava construir no bairro um estabelecimento para quinta a oitava série. Por causa do aumento de moradores, o município decidiu usar as mesmas instalações.
Nos últimos anos, pais, professores e estudantes fizeram vários protestos para exigir que o Estado construísse a escola projetada nos anos oitenta, até que no início deste ano o projeto foi posto em prática.
A Escola Neide Bertasso terá dez salas de aula, biblioteca, laboratório de informática e dependências administrativas. A obra foi orçada em R$ 3,3 milhões.
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