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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alerta sobre educação de filhos

Filhos mimados demais podem se tornar 
adolescentes frustrados  
A psicopedagoga Betina Serson fala sobre o transtorno 
em ter um filho mimado demais

Por: Cris Santos
As crianças mimadas podem ser um transtorno na vida dos pais: 
não obedecem regras, fazem o que querem e muitas vezes
faltam com respeito. 

Depois que a criança é acostumada a ter tudo o que quer, 
fica cada vez mais complicado reverter a situação. 

A psicopedagoga Betina Serson visitou os estúdios da 
Jovem Pan e apresentou para José Luiz Menegatti e os 
ouvintes de todo Brasil conselhos para os pais que
sofrem com o problema. 

Ouça a entrevista.













sábado, 9 de junho de 2012

Leitura

A importância do incentivo à leitura

Televisão, DVD, computador, internet e jogos eletrônicos. Esses têm sido os passatempos preferidos da garotada nos dias de hoje. Não é à toa que hoje temos jovens que escrevem mal, encontram dificuldades em redação e interpretação de texto e possuem pouco senso crítico diante das informações que recebem. A raiz do problema pode ter várias ramificações, mas uma delas, a mais importante, é a falta do hábito da leitura. Nas páginas de um livro, a criança descobre muito mais do que um mundo de imaginação. Se cultivada desde a mais tenra idade, a leitura pode ser uma excelente maneira de trabalhar vocabulário, imaginação, criatividade, escrita e sensibilidade. Ou seja: mais do que um prazer, ela também é fonte de aprendizado e conhecimento.

Descoberta

É nos primeiros anos de vida que se deve incentivar a paixão pelos livros. Crianças pequenas adoram ouvir histórias, ainda mais se elas forem contadas de forma animada e divertida. Até o segundo ano de vida, os livros devem ser ricamente ilustrados, de preferência com gravuras que façam parte do universo infantil. Num livro infantil, a ilustração é muito importante. Ela é o primeiro convite para o livro. Por meio dela, as crianças começam a aprender algumas palavras, a associar as figuras a determinados objetos.

Nesta fase da vida, os pais devem se encarregar de contar as histórias e também de apresentar os livros às crianças, ajudando-as a manuseá-los e mostrando a elas as ilustrações. Na hora de contar a história, vale usar entonações diferentes de voz, fazer com que a criança participe da história e, se necessário, usar bonecos para prender a atenção. Quando os pais lêem para os filhos, estabelecem um vínculo afetivo importante, que vai ajudar no desenvolvimento emocional da criança.

Dos dois anos até a idade de alfabetização, a criança ainda não tem muita concentração. Por isso, os livros indicados para essa faixa etária possuem histórias curtas. O gênero predileto é o conto de fadas, que trabalha bastante a imaginação infantil, de modo que as crianças se envolvem diretamente com a história. Tanto que não é incomum que elas peçam aos pais que leiam várias vezes a mesma historinha, de tanto que se identificam com as personagens. Outra característica interessante dos livros voltados a essa faixa etária aparece naqueles dirigidos a crianças que estão passando pela alfabetização: o texto tem frases breves e fonemas fáceis para o entendimento das crianças, o que as incentiva a começar a ler sozinhas.

A partir dos sete anos de idade, inicia-se uma nova fase. As primeiras dificuldades de leitura ficam para trás, o pensamento lógico se desenvolve de forma a permitir que a criança comece a lidar com idéias abstratas e os livros começam a ficar mais complexos. Ao invés de histórias curtas, as crianças dão preferência a enredos maiores, divididos em capítulos. “Quando estão na 1ª e 2ª séries, elas apreciam contos folclóricos e fábulas curtas. Os contos bíblicos entram lá pela 3ª série. Na 4ª série, apreciam as sátiras aos contos de fadas. Na 5ª e 6ª séries, apreciam personagens que fizeram algo pela humanidade, ou seja, heróis e heroínas. A partir da 7ª série, estão prontos para a história do mundo.

A interpretação das ilustrações também ganha novos contornos. As figuras proporcionam à criança múltiplos olhares sobre um mesmo tema. Livros que são ilustrados por vários artistas, por exemplo, proporcionam isso. Quanto mais você alimentar o imaginário da criança, mesmo que seja através da figura, melhor. Na adolescência, o gosto literário se torna mais variado. Porém, independentemente do tema, o jovem lê tramas mais bem-elaboradas e coerentes, começando a moldar suas preferências para a idade adulta.

O poder dos contos de fada

É no contato com histórias repletas de personagens de fantasia que as crianças desenvolvem seus primeiros conceitos sobre o mundo. Diante de conceitos como bom e mau, feio e bonito, defeitos e virtudes, a criança começa a trabalhar suas próprias crenças e a demonstrar seus sentimentos diante de determinadas situações: medo, raiva, frustração, revolta, alegria. Isso acontece porque, de alguma forma, ela tende a se identificar com algumas histórias, de acordo com o momento que está vivendo. Histórias falam de amor, rejeição, medo de abandono, competição, diferenças. A criança se transporta para o mundo do personagem e encontra ali alguns de seus problemas e desejos. É por isso que elas apreciam muito esse tipo de história, porque vêem nelas uma maneira de interpretar o mundo.

Desenvolvimento

São inúmeros os benefícios do incentivo à leitura desde cedo. Com os livros, a criança desenvolve o vocabulário, aumenta o repertório de palavras, aprende a escrever melhor, trabalha a criatividade, a imaginação e a reflexão.A leitura é importantíssima para o desenvolvimento cognitivo da criança. Quando ela adquire o hábito de ler, seu inconsciente é liberado para o fato mais relevante da leitura, que é a interpretação. Existem alunos que têm dificuldades em várias disciplinas porque não conseguem interpretarem o que lêem.

O papel dos pais

Como em todas as outras áreas da vida, o exemplo dos pais também conta muito quando o assunto é literatura. Crianças cujos pais lêem bastante e se mostram apaixonados pela atividade têm muito mais chance de se interessarem por ela. Os pais devem dar o exemplo. Se gostam de ler, se estão sempre com um livro na mão, a criança também vai querer fazer isso. Levar a livrarias, rodas de leitura, eventos literários e centros culturais também ajudam muito, pois despertam a curiosidade e incentivam a intimidade da criança com os livros. Pais que não lêem e não incentivam a leitura, por tanto, não podem reclamar da falta de interesse dos filhos.

O papel da escola

Assim como os pais, a escola também tem papel fundamental no incentivo à leitura. A realidade brasileira nos mostra que o acesso de grande parte da população aos livros é muito restrito. Há muitas crianças cujas famílias mal têm dinheiro para se sustentar, então é claro que não terão recursos para adquirir livros. Então, cabe à escola surprir esse falta, oferecendo bibliotecas e salas de leitura.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ensino Fundamental


Por Thais Pacievitch

Ensino Fundamental  é um dos níveis da Educação Básica no Brasil. O Ensino fundamental é obrigatório, gratuito (nas escolas públicas), e atende crianças a partir dos 6 anos de idade.
O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a formação básica do cidadão. Para isso, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário:


I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96) foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.
O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:

Os Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6 anos de idade.

Os Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos, desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos efetivos.

O currículo para o Ensino Fundamental Brasileiro tem uma base nacional comum, que deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo com as características regionais e sociais, desde que obedeçam as seguintes diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. (ART. 27º, LDB 9394/96).

A responsabilidade pela matrícula das crianças, obrigatoriamente aos 6 anos de idade, é dos pais. É dever da escola, tornar público o período de matrícula.
Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino.

Conflitos no ambiente de trabalho


6 passos para resolver conflitos no ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é um dos mais favoráveis para o surgimento de conflitos, seja pela convivência forçada de personalidades e pontos de vista, seja pela imposição de expectativas e metas pelo ambiente externo (diretoria, acionistas ou mercado). 


conflito, soldado, mira, soldado de brinquedo
 Não há um padrão específico para o surgimento de conflitos, mas todos obedecem a ciclos que, se forem alimentados, podem destruir as relações entre as pessoas. Para interromper este ciclo belicoso, considere estes 10 passos.
 1. Interrompa a explosão emocional
 Em outras palavras: dê um tempo. Se durante uma discussão você perceber que os motivos técnicos ficam de lado e questões emocionais começam a ferver, interrompa o processo.
 Às vezes interromper significa baixar um pouco a voz e voltar o foco à discussão técnica (a outra pessoa nem percebe), mas haverá momentos em que será preciso cessar a discussão por alguns minutos. Ir buscar um café ou água, ou caminhar nos corredores ou no estacionamento ajuda a estabilizar a explosão emocional e chamar a racionalidade de volta.
 2. Comece por você mesmo

Chamar a responsabilidade para si envolve tomar o poder sobre os próprios sentimentos. É óbvio que outras pessoas participaram do acaloramento da discussão, mas começando por você:
  • Como você contribuiu para essa discussão?
  • Onde você exagerou?
  • Quais foram as palavras erradas que usou?
  • Será que deveria repensar algum argumento da outra parte?
  • Será que tem que voltar atrás em algum ponto?
  • Será que tem que pedir desculpas?
 Nenhuma destas perguntas deve ser respondida necessariamente com um sim. Talvez você simplesmente não tenha que pedir desculpas, ou não quer pedir por alguma razão bem fundamentada, mas avalie calmamente cada questão e provavelmente irá encontrar algum ponto de apoio para resolver positivamente o conflito.
 3. Experimente mudar a perspectiva
 Sua visão de um problema se enriquece muito quando consegue vê-lo sobre a perspectiva de outra pessoaespecialmente se as opiniões forem divergentes.
 Porque seu colega está defendendo esta perspectiva? Ela está defendendo uma posição pessoal ou profissional? Será que ela notou um detalhe que lhe passou despercebido? E por que se exaltou tanto? Quais são os sentimentos que estão interferindo, e porque vieram à tona agora?
 4. O que realmente está em discussão?
 Se a discussão pendeu para questões emocionais, embora os argumentos continuassem técnicos, o que realmente está sendo discutido? Falta de respeito? Dificuldades de convivência? Insegurança? Excesso de pressão? Frustração? Falta de confiança?
 5. Recupere o propósito
 Antes de explodir em necessidades e desejos frustrados, esta discussão tinha como objetivo solucionar alguma questão prática. Retome esta questão primordial ao reiniciar a conversa, a simples existência de um propósito claro ajuda a direcionar pensamentos e ações para um fim comum. Apenas cuidado para não impor este redirecionamento de forma arrogante ou ditatorial, querendo ‘dar uma de chefe’, mesmo sendo um./
 6. Compreenda o conflito
 Se neste processo você percebeu que a discussão não ocorreu verdadeiramente por causa do propósito inicial, mas por outras questões que minam a confiança e harmonia do grupo, tome a iniciativa de mudança. Em um outro momento, com os ânimos frios, convide as outras pessoas para uma conversa amigável, e pontue os aspectos que você percebeu, do modo mais gentil e honesto possível.
 Uma abordagem direta e não agressiva tende a influenciar positivamente as outras pessoas, e vocês poderão conversar sobre os motivos reais da discussão anterior, com uma diferença crucial:provavelmente resolverão o conflito, no lugar de destruir o ambiente de trabalho.