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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Unicef lista dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

Por Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil em Brasília

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lança hoje (29) uma campanha para combater o racismo contra crianças negras e indígenas. Uma dos objetivos é orientar os adultos sobre como tratar o tema da diversidade com as crianças e evitar que o preconceito se perpetue. Veja dez dicas listadas pelo fundo para lidar com a questão:

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.

2. Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer!

3. Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer sem ser discriminado.

5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.

6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.

8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.

9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.

10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Fonte: http://www.educarpv.com/2010/11/unicef-lista-dez-maneiras-de-contribuir.html 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Para Refletir

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Educação e trabalho na prisão reduzem reincidência no crime - Veja também o exemplo da PEM no vídeo

Priscila Forone/Gazeta do Povo
Priscila Forone/Gazeta do Povo / Na Penitenciária Feminina do Paraná, 206 mulheres montam equipamentos eletrônicos. A cada 3 dias trabalhados, um é descontado da penaNa Penitenciária Feminina do Paraná, 206 mulheres montam equipamentos eletrônicos. A cada 3 dias trabalhados, um é descontado da penaComunidade



No Paraná, 30% dos presos estudam e 25% trabalham. Meta é chegar a 100%. Na penitenciária feminina, metade das internas trabalham
 Por Paola Carriel
Um dos maiores desafios da segurança pública no Brasil é garantir que egressos do sistema carcerário não voltem a cometer crimes. Para isso, é preciso acesso à educação e à profissionalização. Embora não exista pesquisa nacional a respeito, especialistas afirmam que quando o preso trabalha ou estuda a reincidência cai de 70% para 20%. Essa é a aposta do Paraná, que até o fim de 2014 quer todos os internos de seu sistema penitenciário estudando ou trabalhando.
Uma parceria entre a iniciativa privada e o governo estadual fez com que, nos últimos 15 anos, 250 mulheres pudessem trabalhar enquanto cumpriam a pena de privação de liberdade no estado. A ação da empresa Bematech na Penitenciária Feminina do Paraná, localizada em Piraquara, Região Metropolitana de Curiti­ba, começou há quase duas décadas por sugestão de um funcionário que desenvolvia uma ação de voluntariado.

Os gestores da empresa, que trabalha com automação comercial, acataram a sugestão de montar um canteiro de produção dentro da penitenciária e oferecer uma oportunidade às presidiárias.
A iniciativa foi bem sucedida e hoje trabalhar na empresa é o desejo de quase todas as mulheres, que passam por um longo e concorrido processo de seleção, envolvendo desde bom comportamento até competências individuais.

Boa produtividade
Duas vezes por semana um funcionário da Bematech vai até a penitenciária para entregar materiais e realizar uma formação com as mulheres. “Elas trabalham como qualquer fornecedor e têm uma boa produtividade”, conta o presidente da empresa, Cleber Morais. Para ele, esta é uma forma de contribuir com a sociedade e fazer uma ação de responsabilidade social.

Das 421 mulheres que hoje estão presas na penitenciária feminina, 206 trabalham. Há no local, além da Bematech, uma empresa de costura. Vice-diretora da unidade, Daniela Fidalgo de Barros explica que parte da remuneração recebida é destinada aos familiares, que muitas vezes usam a verba para comprar itens de higiene pessoal e alimentação para as próprias detentas. Cerca de 20% do salário fica em uma poupança, entregue no dia da soltura. Daniela conta que o trabalho também proporciona uma rotina mais tranquila dentro da penitenciária.

ONGs e direitos
O trabalho de organizações não governamentais também é fundamental para a garantia dos direitos das pessoas privadas de liberdade e para a ressocialização dos presos. Instituições como a Pastoral Carcerária e Justiça Global foram as responsáveis por levar a público as graves violações que ocorrem nas penitenciárias brasileiras.

No Paraná, a ONG Iddeha (Instituto de Defesa dos Direitos Humanos) criou um centro de referência no complexo penal de Piraquara após uma rebelião em 2010.

A organização foi procurada por familiares dos presos e ajudou na mobilização por melhores condições, além de receber denúncias e realizar encaminhamentos jurídicos. A assistente social do Iddeha, Renaria Silva, conta que algumas mulheres chegaram a criar uma rede para acompanhar as reivindicações. Hoje o projeto está paralisado por falta de verbas.

Entrave nos governos deixa vagas em aberto
Em 2009, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o programa Começar de Novo, com o objetivo de garantir aos ex-detentos uma oportunidade de trabalho, para que possam recomeçar a vida com alguma expectativa. Até agora, 2.211 presos já encontraram trabalho por meio da iniciativa, mas ainda há entraves nos governos estaduais e 2,8 mil vagas ainda não foram preenchidas.

Além de fazer campanhas para conscientizar a sociedade, o CNJ lançou o Portal de Oportu­­nidades, onde empresas podem se cadastrar e disponibilizar vagas tanto para presos quanto para egressos do sistema carcerário. Outra ação do órgão foi o lançamento de duas cartilhas, para homens e mulheres, explicando os direitos e os deveres dos detentos.

Em setembro do ano passado, o ministro Cezar Peluso, atual presidente do CNJ, declarou que o Brasil tem uma das maiores taxas de reincidência do mundo, com 70%. Isso significa que, de cada 10 presos, sete voltam a cometer crimes após serem libertados. Segundo o órgão, hoje só 14% dos detentos trabalham e apenas 8% estudam.

No Paraná, a meta é de 100% de acesso à profissionalização e educação até o fim de 2014. Ou seja, o governo pretende que todos os presos em penitenciárias do estado estejam trabalhando ou estudando. No fim do ano passado, 30% dos apenados estavam estudando (contra 24% em 2010) e 25% trabalhavam (eram 22,5% no ano anterior).

O Começar de Novo teve início a partir da realização dos Mutirões Carcerários, explica o juiz auxiliar da presidência do CNJ Márcio Fraga. “A soltura sem possibilidade de a pessoa se restabelecer não adiantava”, explica. Para os empresários que aceitam o desafio de empregar detentos e ex-detentos, Fraga diz que os benefícios são grandes. “Eles são geralmente bastante dedicados ao trabalho e existem vantagens previdenciárias. Além disso, há a responsabilidade social.”

fonte: http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1216866&tit=Educacao-e-trabalho-na-prisao-reduzem-reincidencia-no-crime

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Indisciplina na sala de aula

Por Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós-Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Colégio Poliedro de São José dos Campos – SP.

Primeiro dia de aula. Professor novo. Turma pouco afeita ao estudo. No caminho para seus novos afazeres os corredores da escola não parecem nada animadores para o recém-chegado professor. Na sala de aula todos os alunos estão de pé, circulando despreocupadamente, sem qualquer tipo de compromisso com o trabalho que está apenas começando.

Querem falar de outros assuntos, mais próprios e interessantes em sua opinião para pessoas que, como eles, estão em idade para freqüentar o Ensino Médio. Matemática não lhes parece parte integrante dos conhecimentos que necessitam para sobreviver na selva que percebem em seus cotidianos. Jaime, seu novo professor, mal consegue se apresentar, pois é interrompido com menos de 10 minutos em sala de aula pelo acionamento do sinal que faz com que todos os alunos saiam rapidamente da classe.
É apenas mais uma entre várias “brincadeiras” promovidas pelos alunos para interromper o trabalho que está sendo desenvolvido. Numa outra aula, quando as primeiras páginas do livro estavam sendo abertas no capítulo sobre frações e porcentagens, surgem dois novos alunos, atrasados, que trazem consigo justificativas que lhes permitem permanecer na aula.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como escolher uma escola para seu filho


A escola ajuda na formação do caráter do seu filho.



Atualmente temos um número elevado de escolas espalhadas pelo Brasil, essa grande quantidade faz com que os pais fiquem perdidos na hora de escolher em que escola matricular os filhos.
Quais são os critérios que devem ser avaliados na hora da escolha?

1º - Os pais devem fazer uma lista de escolas.

2º - Dentro dessa lista os pais deverão descartar as escolas que não estão de acordo com seus valores (conservador ou liberal).

3º - Os pais devem visitar a escola e questionar sua proposta pedagógica.

4º - Durante a visita à escola os pais devem prestar atenção no atendimento, no estacionamento, principalmente, na entrada e saída, pois esses, geralmente, causam problemas.

5º - Observar se a escola é atual, ou se continua com os métodos antigos de ensino, se prepara o aluno somente para a vida ou se também o prepara para o mercado de trabalho.

6º - Os pais devem ter atenção se a escola incentiva a solidariedade, o respeito, a ética, entre outros conceitos que formam o ser humano de caráter honroso.

7º - Verifique se a escola oferece um bom espaço físico, tendo uma estrutura segura que disponibiliza áreas de lazer para o estudante.

8º - Atente-se para a qualificação dos profissionais que ali trabalham.

9º - Descubra como são tratados os atrasos dos alunos, como a escola se comporta diante de assuntos polêmicos.

10º - Analise os recursos que a escola disponibiliza aos seus alunos.

Se o seu filho for adolescente, você deverá sentar e ouvir a opinião dele sobre as escolas candidatas. Ao entrar em um consenso com os filhos é hora de matricular.
Na hora da escolha é importante que os pais façam um amplo questionamento sobre diversas diretrizes.
A escola é um espaço destinado ao aprendizado da criança, mas lembre-se que a educação começa em casa, ou seja, são os pais que iniciam e participam da educação dos filhos.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil

fonte: http://www.brasilescola.com/volta-as-aulas/como-escolher-uma-escola-para-seu-filho.htm
 

Como encarar o primeiro dia de aula?

    Início das aulas muitas vezes é marcado por insegurança

 
 
As férias estão terminando e um novo ano letivo está às portas. O início das aulas, muitas vezes, é marcado por insegurança em algumas crianças, já que se trata de um momento de mudança onde é normal sentir medo. Porém, lembre-se que não é necessária tanta preocupação assim, uma vez que a situação é tão nova para você, quanto para os colegas e professores.

Para enfrentar a insegurança dos primeiros dias, vale algumas dicas: no primeiro dia de aula chegue mais cedo para ter tempo de se aproximar e conversar com as pessoas; estabeleça um relacionamento com a nova professora desde o início; trate todos os funcionários da escola com educação e respeito. Organize-se também um dia antes: confira se todo o material necessário está dentro da mochila, separe o uniforme, durma mais cedo, tome um café da manhã reforçado. Boa aula!

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola


domingo, 8 de janeiro de 2012

PEC institui meritocracia como princípio do ensino público brasileiro

Edmar Arruda

A Câmara analisa proposta de emenda à Constituição que estabelece a meritocracia como um dos princípios do ensino público brasileiro. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 82/11, do deputado Edmar Arruda (PSC-PR).


A Constituição hoje já prevê oito princípios para a educação no Brasil, entre eles: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; e garantia de padrão de qualidade.

O acréscimo da meritocracia, segundo Arruda, iria “reconhecer o esforço daqueles que apresentam resultados acima da média”. A ideia, de acordo com o deputado, é garantir mecanismos de retribuição pelo desempenho dos professores. “Dessa forma, criaremos um ambiente de estímulo à produtividade de nossos docentes da rede pública”, argumentou.

“O Brasil finalmente despertou para a importância da qualidade do ensino público e para a necessidade de constantes aprimoramentos nos investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento. Percebemos, enfim, que existe uma correlação direta entre a solidez da base científica de que dispomos e o desenvolvimento econômico da Nação”, afirma ainda o autor da proposta.

Tramitação
A admissibilidade da proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, a PEC será examinada por comissão especial e votada pelo Plenário em dois turnos.

fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/207478.html